A palavra do Senhor fala que nem uma folha cai sem o consentimento de Deus, ou seja, todas as coisas acontecem porque Deus permite. Às vezes não é o que Ele quer, nós temos o livre arbítrio e à partir disso, fazemos nossas escolhas, as consequências são previsíveis e proporcionais, então, nem todas as coisas Ele quer, Ele permite. Há a vontade de Deus, que é o que Ele realmente quer, e quando estamos debaixo dessa, nos deleitamos em graça e desfrutamos do melhor dessa Terra, porque Papai é Dono, e Papai nos ama e nos dar. E, há a permissividade de Deus, que é quando nós agimos por nós mesmos, fazemos nossas próprias escolhas, então, Ele permite que coisas acontecem. Uma porta se abre, um emprego é alcançado, um relacionamento é iniciado ou até reatado, mas se não é a vontade de Deus e, sim, a permissão, então as consequências logo virão. Sabemos que o que Deus quer é que vivamos em plena comunhão com Ele, que sejamos sempre vitoriosos, que experimentemos do melhor dessa Terra, mas, o livre arbítrio é real, então, você faz o que você quer e terá que arcar com as consequências, a menos que a sua vontade seja entregue nas mãos de Deus, para que não a sua, mas a vontade dEle prevaleça. Compreendeu? Ou é permissão ou é vontade. E, bom, eu vim contar uma história. Eu estava me aproximando de Deus de uma forma tão linda e tão maravilhosa que o inimigo ficou enciumado e tentou me parar. Vamos ao início: Eu estava realmente me aproximando de Deus, inclusive meus pensamentos em relação a relacionamentos havia mudado, antigamente eu só queria alguém, e como não era tão firme, queria alguém que minha mãe pudesse confiar e que pudesse me levar para viver, sair, me divertir, essas coisas que minha mãe nunca deixou (ainda bem!). Aí, eu mudei esse pensamento tão fútil. Comecei a querer um namoro sério, um rapaz íntegro e primeiramente de Deus, minha mãe também orava sempre em prol disso. Comecei, então, a entregar o sentimento que eu estava começando a ter por um rapaz da minha igreja, na época ele só frequentava, não estava tão envolvido, mas eu sabia do seu potencial (e Deus também), sabia que com um pouco de fé e oração, ele se entregaria ao Pai novamente e experimentaria o Primeiro Amor. Bom, orei. Nesse meio tempo, um antigo amor apareceu. Um garoto que eu gostava desde o ensino fundamental, ao todo sete anos com esse sentimento por esse alguém. Eu jurava que era ele a pessoa certa para mim, porque sem condições, esse sentimento durar tanto tempo mesmo distantes. Não que eu fosse apaixonada por ele, que eu morresse de amores, eu só não conseguia gostar de mais ninguém, não conseguia substitui-lo da minha vida. Longe, eu não o lembrava tanto. Mas quando ele aparecia, eu sentia amor, eu o queria mais perto, queria tê-lo comigo. Era a minha fraqueza, infelizmente. Eu, confesso, sou uma pessoa carente (não de homem, mas de afeto e acabei depositando em relacionamentos mesmo; isso vem da infância) e, ele totalmente mundano. Eu queria um cristão, lembram? Eu orava por um cristão, não queria jugo desigual mais. Mas, ele era do mundo e eu gostava dele. Porém, ao recebe-lo, falei que iria orar por nós dois, não queria jugo desigual e não queria um relacionamento de qualquer jeito. (Ora, eu gostava dele há anos, não posso namorar de qualquer jeito para que fiquemos juntos 6 meses e fim, eu queria casar e permanecer, então, orei). A vontade de Deus foi feita. Assim, nada acontece sem a permissão de Deus, né?! Porém, comecei a ficar com ele (isso é errado para uma mulher cristã, apesar de visar o relacionamento (pelo menos eu), ele era do mundo, ficar com ele me igualaria às mulheres do mundo, aos relacionamentos do mundo, que exemplo eu estava dando? Já estava em pecado! A vontade de Deus seria feita quanto ao namoro, mas quanto a ele e eu, parece que não, eu cedi a minha carne), estando em pecado, já estava submissa à uma condenação. Eu chorava ao orar todos os dias com medo de Deus tirar ele de mim, eu amava aquele menino. Mas, a vontade de Deus seja feita. (Era o que eu pedia). O inimigo sabia dos planos de Deus para a minha vida, sabia que aquele menino era a minha fraqueza, via meus prantos com medo de perde-lo, ele sabia de exatamente tudo, então foi aí que ele investiu. Tentou me destruir! Não era apenas me deixar mal, ou me afastar de Deus, simplesmente, não, ele bem sabia que eu poderia depois voltar a Deus, ele queria me destruir mesmo, me ver morta. No início do nosso relacionamento (ficávamos, então era esse o relacionamento), era tudo lindo, ele parecia bem apaixonado, só para me convencer, eu queria um namorado, né? Está aqui. Um homem apaixonado por mim, que eu sempre gostei. Tudo certo, nada errado. E eu orando. Depois, ele (o menino) começou a alegar que estava com depressão. Ele era minha fraqueza, né? Se ele estava mal, eu também estaria. Ele ameaçava se matar e eu sem chão. Eu sabia do poder de Deus para reverter a situação, eu sabia que Deus tinha um propósito desde o início, eu sabia de Deus, mas eu não conseguia orar, não por mim, não para que eu fosse revertida do Seu poder, não para que eu fosse protegida desse laço, eu orava por ele, para que Deus tirasse esse pensamento dele e que curasse a depressão. Eu chorei por noites, estava claramente acabada. Eu tinha uma discipuladora que me auxiliava e que acompanhava tudo, ela orava por mim, ainda bem porque minha mãe não sabia dessa parte e eu não conseguia orar, o que seria de mim sem a cobertura de Deus? Eu estava fraca, frágil, nitidamente acabada e desanimada. Gente, a depressão foi uma mentira, o menino inventou para me testar (ele é um mentiroso e sabe quem é o pai da mentira né?), e como satanás queria me destruir, juntou tudo para que eu fosse humilhada mesmo. Depois desse período de teste terrível, ele foi "curado" ou sei lá, passou. Ele começou a se afastar aos poucos de mim. Histórias ao seu respeito surgiram. Ele estava ficando com uma ex, me convenceu de que era mentira. Ele deu em cima de uma amiga minha que foi conversar com ele sobre mim, ele me convenceu que ela era a falsa da história. Uma ex dele que também era minha amiga, ex amiga então, corria atrás dele, era louca por ele e ele apenas ignorava ela, me convenceu disso também. Ele estava comigo e com ela, desde o início. E o que ele me dizia sobre ela era só para me fazer odiá-la, para que eu não fosse conversar com ela e descobrir todas as mentiras. Nenhuma sabia da outra. Brigavámos muito, eu literalmente sofri na mão dele, me fazia de gato e sapato, dizia que me amava, no entanto, sequer demonstrava. Depois, começou a se afastar, se esfriar, se tornou ou simplesmente deixou transparecer ser a pior pessoa que eu pude conhecer. Se eu o amava, ele me deu todos os motivos para detesta-lo. Eu o amo em Cristo, pois não guardo rancor, foi perdoado, quando lembro até oro por ele. Mas não o quero em minha vida, nem do meu lado; é aquele tipo de homem que não é sonho, é pesadelo, tudo que eu detesto em homem, ele é e/ou faz. Eu entendi que, Deus permitiu que ele voltasse para me desprender dele, desse sentimento, do meu passado. Era um começo da minha transformação, da minha cura, do tratar de Deus para que eu fosse/seja liberta. E, que, o inimigo usou ele de todas as maneiras para me destruir e me envergonhar. Hoje eu sei que foi as mãos de Deus. O medo que eu tinha de perde-lo, cessou à partir do momento em que eu entendi que eu não merecia tamanha humilhação. Além de ser jugo desigual, ele não queria saber de Deus de jeito nenhum, no início até dizia que iria para a igreja comigo, era questão de tempo, nunca foi. Depois veio com a ideia de que, eu deveria aceita-lo por sermos de mundos diferentes, eu não largaria Deus e ele não largaria o mundo, então: ou me aceita assim, ou não ficamos juntos. E eu pensei: não quero me submeter a isso. Mas eu gostava dele... E agora? Deus sabia o que se passava em meu coração. Então, aos poucos eu fui me libertando do medo de perde-lo, eu mereço coisa melhor e alguém que caminhe do meu lado, não alguém que sai sem mim e faz coisas que eu possivelmente não ficaria sabendo e me envergonhando. "Ala a corna, namorada do fulano" Deus me livre!
Vale lembrar que minha mãe NUNCA gostou dele e sempre o achou um mentiroso, e eu nunca entendi o porque, confiava tanto nele... Deus usa as mães, ninguém entende.
Me libertei dessa vergonha, desse relacionamento, desse sentimento. Entendi que não era pra mim, não ele e muito menos o relacionamento. Jugo desigual? Um homem totalmente ao contrário de mim? Não! Então, pasmem! O lindinho que iniciei o texto falando, o da minha igreja pelo qual eu orava, já havia se consertado há meses, enquanto eu sofria com o fulano, ele crescia em Deus, amém. Ele, então, se declarou para mim. Disse que gostava de mim e que iria orar por nós, para que a vontade de Deus fosse feita. Pouco depois, começamos a namorar. Foram três meses lindos, graças a Deus nada deu errado entre nós dois. Só entendo que não é/foi o tempo. Mais uma vez a permissão de Deus. Nem ele e muito menos eu estávamos preparados para um relacionamento, eu sou imatura e um monte de coisas que Deus sabe, preciso ser tratada nessas áreas ainda. E ele também. E, eu havia acabado de sair de um "relacionamento", de uma frustração horrenda de anos... É notório que eu nem deveria ter iniciado algo sem ter certeza que estou 100% liberta. Eu sei que não quero ele mais, mas poxa, foram anos carregando tais sentimentos, custará algum tempo para que Deus restaure o que foi perdido e destruído e para que trate todas as dores e retire o que ainda hão. Deus sabe de todas as coisas. Quando for o momento e a pessoa certa, dará certo. De uma coisa eu sei: o lindinho me conquistou como ninguém há anos o fez, anos. Anos com um fulano na vida, sem que mais ninguém o substituísse, mas o lindinho conseguiu. Não substituir o fulano, mas conquistar o espaço que é dele, ele pertence e não há ninguém para dividir.





